dialética negativa

Sunday, April 17, 2016

Teoria literária III 2016-01



Ementa:
Faremos a exposição geral da história da crítica literária da Antiguidade até o século XIX, fazendo a leitura de alguns textos fundamentais, de modo a observar como o conflito entre dom natural e necessidade de técnica (com sua elaboração de regras) atravessa os tempos e se desdobra no paradigma classificatório, analítico, e o paradigma da inspiração, sublime. Observaremos, especialmente, qual o papel da oposição entre imanência e transcendência, em que a natureza e a arte, uma para a outra, desempenha ora o papel de exemplo (Vorbild), ora o de cópia (Nachbild). As categorias estéticas de belo e sublime propõem diferentes reações do olhar estético à natureza e mobilizam diferentes noções de formação e educação estética. Por isso, a literatura se aproxima ora da teologia, ora da magia, ora da ciência, até encontrar sua autonomia.

Textos de fundamentos críticos a serem abordados:
Antiguidade

Fontes:
Platão- República
Íon de Platão
 Poética de Aristóteles
Horácio-arte poética
Longino, Do sublime.
OBS: a introdução é de Jackie Pigeaud

Fonte complementar: Quintiliano-Instituições oratórias

Era Moderna:
Boileau- A arte poética
Immanuel Kant- crítica do juízo
Friedrich Schiller-Educação estética do homem

Textos literários:
Ésquilo-Prometeu acorrentado
HOMERO-Iliada

Como fazer o trabalho:
Instruções de como fazer o trabalho

Leituras complementares:
http://www.revistas.usp.br/pg/issue/view/5404

Miguel Vedda-Sublimidad estética y ascetismo burgués
Luiz Costa Lima-beleza livre e a arte não-figurativa
Hartmut Böhme-teoria do sublime a partir do olhar

livro sobre análise literária:
Massaud Moisés - Análise literária
Consulta de dicionários:
Dicionário de teoria da narrativa
Diccionario de los símbolos

Cronologias
http://eduardoguerreirobblosso.blogspot.com.br/2014/08/observacoes-teoria-literaria-iii-2014.html
http://eduardoguerreirobblosso.blogspot.com.br/2013/11/cronologias-de-literatura-e-filosofia.html

"Um poeta deve ser mais útil que qualquer cidadão da 
sua tribo. Sua obra é o código dos diplomatas, dos legisladores, dos 
instrutores da juventude." Lautreamont

"Relógios imperturbáveis, arcangélicos, oscilografam ameaças interplanetárias. No silêncio monumental a morte se espirala nos transformadores. Até parece a precisão dos tangos." Oswald de Andrade
"Aquele que dorme solta gemidos semelhantes aos de um condenado à morte, até despertar e perceber que a realidade é três vezes pior que o sonho. Devo terminar de cavar este fosso, com minha pá infátigável, para que ele esteja pronto amanhã cedo." Lautreamont
"A criação de alguma espécie de paraíso não é impossível, se ao menos existir uma vontade." Mondrian

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